Algumas palavras me atraem pela sonoridade, pelo ritmo ou pelas associações de idéias que provocam. Também gosto de imaginar novos sentidos pra elas. Por exemplo, corifena (um peixe, mas podia ser nome de mulher: "Princesa Corifena já vai recebê-lo, senhor", ou de remédio: "Sete gotas de corifena três vezes ao dia"); coach (treinador em inglês, mas sempre penso num sapo de boné); serendipity (a palavra mais linda da língua inglesa, significa descobrir, por acaso ou sagacidade, coisas que não se está procurando; pra mim podia ser também um pozinho mágico, tipo o de pirilimpimpim); maravalha (apara de madeira; podia ser uma maravilha que valha a pena).
Não é sempre que a gente tem chance de usar nauseabunda, como agora por ocasião das revelações da Operação Moeda Verde. Isso me traz à mente algumas outras: meliante (especulador imobiliário na Ilha do Mel e em outras ilhas); algoz (pessoa que ridiculariza o ativismo ambiental de Al Gore); patifaria (patê bastante apreciado na mesa de certos parlamentares: "- Deliciosa essa sua patifaria! - Comprei em Paris, coisa fina"); hipocrisia (academia hípica para impulsionar o turismo de alto padrão); alvará (papel com timbre oficial que atinge altas cotações na bolsa de favores). Êta mundão das palavras...
The Chaos & Abundance of Spring
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By Leo Babauta For many of us in the Northern hemisphere, Spring has fully
arrived: gorgeous sunshine, warmer weather, green trees, blossoms. It’s
glorio...
Há uma hora
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