Levantei os olhos devagar para o carnaval de luzes em minha volta. Tudo parecia idêntico. As mesmas pessoas. As mesmas gargalhadas. Os gestos todos certos. A certeza.Paulo Leminski, Agora é que são elas.
Só que tinha uma coisa errada. TUDO tinha mudado.
Por segundos girei numa vertigem, sem saber o quê, em quê, por quê. Ah, por quês?, como atingir a sabedoria sem vocês, porquês, por quês, porquês, diabólica máquina das causas e efeitos. O que tinha mudado? Nenhum POR QUÊ?, por favor. TUDO.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Anotação de leitura: Leminski e a impermanência
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