(...) Descobri que não tinha nenhum controle sobre minha mente. Parece óbvio, mas achar que controlamos nossa vida é uma das grandes ilusões contemporâneas. E eu sempre a tive em alta conta. Manter a mente no exato momento presente é um desafio: em geral, estamos no passado (nostálgicos ou lamentosos) ou no futuro (antecipando catástrofes ou adiando possibilidades). Aqui, agora, pouco estamos. (...)Eliane Brum, jornalista, na reportagem O inimigo sou eu, sobre uma experiência radical de meditação que ela viveu: dez dias sem falar, ler ou escrever; mais de cem horas na mesma posição (Época, 07.01.08). Ótimo texto, recomendo.
p.s.: Eliane está ao meu lado nesta foto durante a entrega do Prêmio Herzog em novembro.
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