A edição da Bizz de dezembro/2005 traz uma entrevista exclusiva com a cantora Maria Rita - filha de Elis Regina, é inevitável dizer -, feita pelo Emerson Tomate Gasperin. Um perfil afiado.
Ela bebe, fala palavrão, se exalta. Em um de seus arroubos, estica o braço e deixa escapar o ideograma no pulso esquerdo. Pergunto o que significa. “Luz”, responde. Sentada à minha frente, Maria Rita contraria a imagem que a gravadora, a imprensa, os amigos e ela própria alimentam sobre Maria Rita. Como essa mulher pode ser a mesma “cantora que não dá uma declaração sem estar cercada de assessores”? A mesma “menina tímida cujo talento foi mantido em segredo por esses anos todos”?Ela parece tão... à vontade. Tanto que, só para sacanear, duvido da explicação para a tatuagem. Alego que pode ser qualquer coisa que o tatuador inventou. Espero um sorriso de retribuição, um olhar aquiescente; tudo menos uma mina que entre no espírito e emende, aos risos: “Como a piada do bebum que foi fazer uma tatuagem e o tatuador desenhou um pau nas costas dele!”.
A íntegra tá no Escambau. Se quiser ver as fotos e ler na cama, compra a revista. Os caras merecem.
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