Com cinco anos de idade as crianças começam a carregar pedras e respirar poeira letal nas minas de talco que operam clandestinamente na cidade histórica de Ouro Preto (MG). Multinacionais compram o produto.
Em uma investigação de quatro meses, o Observatório Social apurou que as empresas Basf, Faber-Castell e ICI Paints são as principais compradoras do talco, extraído de forma ilegal e mediante exploração de mão-de-obra infantil.
As multinacionais confirmam a transação e admitem falhas no controle de suas cadeias produtivas. O resultado da apuração será publicado na revista do Observatório Social de fevereiro.
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