"Em 1998, num encontro sobre literatura e educação, o advogado, professor e escritor Diógenes da Cunha Lima contou que, quando jovem, foi uma espécie de ajudante de Luís da Câmara Cascudo. Certo dia, aproveitando-se da ausência do mestre, perguntou a Anália, empregada da casa há mais de cinqüenta anos e analfabeta de pai e mãe, se, na opinião dela, Câmara Cascudo era mesmo tudo aquilo que se dizia, um homem de grande cultura, um verdadeiro sábio. Segundo o relato, a mulher parou de varrer, fez um muxoxo e segredou baixinho, balançando a cabeça:Ricardo José Duff Azevedo. Abençoado e danado do samba - tese de doutoramento defendida pela FFLCH-USP em 2004. P. 18
– É não! Estuda a noite inteirinha!"
[via Tutaméia]
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