A jornalista e escritora italiana Oriana Fallaci morreu de câncer na quinta-feira 14, em Florença, aos 77 anos. Suas obras são leitura de alto proveito pra quem se interessa por jornalismo, política e história. Ela cobriu a guerra do Vietnã, o Oriente Médio e a América do Sul. Ficou famosa por suas entrevistas com líderes mundiais, vários do mundo árabe. Dela li só um livro, suficiente pra reconhecer sua grandeza no mundo das letras: Um homem (1979). É a história de Alexander (Alekos) Panagoulis, revolucionário grego que se opôs à ditadura militar de Papadopoulos e tentou matar o ditador em um atentado a bomba. Foi preso, torturado, exilado e perseguido, mas nunca desistiu da causa. Era respeitado pelos carcereiros por ser impossível de dobrar. A jornalista terminou se apaixonando pelo biografado e viveram juntos por um tempo, antes que ele fosse assassinado. Um belo retrato, sem retoques, de um homem digno. Nos últimos anos os escritos de Fallaci provocaram controvérsia ao criticar a cultura do islã.
O Cinema está frenético? Um estudo científico sobre uma hipótese
perturbadora
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Uma vez, voltando de um evento científico, comentei não lembro se com o
Átila ou o Carlos Hotta que deveriam passar Cosmos, de Carl Sagan, na TV.
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Há 3 dias
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