quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Anotação de leitura: impermanência

Mesmo que ao meio-dia a rosa perca a beleza que teve na madrugada, sua beleza naquele momento foi real. Nada no mundo é permanente, e somos tolos em desejar que uma coisa perdure, mas mais tolos ainda seríamos se não a apreciássemos enquanto a temos. Se a mutabilidade é da essência da existência, nada mais natural do que fazer dela a premissa da nossa filosofia.
Larry, protagonista de O Fio da Navalha, ao narrador-autor Somerset Maugham.