Recebo agora do Fernando Evangelista um texto ao qual vale dedicar cinco minutos. Nelson Hoineff, em artigo no Observatório da Imprensa, reflete sobre o que todos sabem, mas as emissoras de televisão fingem que não existe: a era da massificação acabou.
(...) A exacerbação da televisão generalista foi lida no Brasil como a necessidade de se tratar o espectador como débil mental. De tanto fazer isso, as emissoras passaram a acreditar que o espectador era mesmo um idiota. Compuseram para ele um cardápio oligofrênico que expressa muito mais o que os realizadores são capazes de fazer do que aquilo que o povo é capaz de entender.Íntegra aqui
A expansão da oferta do produto audiovisual está simplesmente fazendo com que a verdade venha à tona. O jovem, que tem acesso a inúmeras fontes de informação, sobretudo mas não apenas pela web, olha para a sua televisão e tudo aquilo lhe parece uma idiotice. Bota o seu fone de ouvido e vai procurar a sua turma. (...)
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