Dia 1 (18/fev): Rolim de Moura (RO)-Cáceres (MT). Uma provação pra cabeça. Escala em Pontes e Lacerda pra pegar documentos tristes. Dois meses depois do acidente (e dez dias da morte de Augusto), as lembranças nos apertam quando passamos por ali de novo. Eu choro ao volante; Bruninho, inocente, ri e canta. Algumas músicas foram ensinadas pelo avô. Em Cáceres pernoitamos na casa de dr. Jefferson e d. Gleide, a generosa família que adotou os Tuyama em Mato Grosso.
Dia 2 (19/fev): Ainda em Cáceres, troca de óleo, lavanderia, comprinhas e mais papelada burocrática. Saímos 15h. À noite, hotel na Serra de São Vicente, em Águas Quentes (MT). No meio da mata, com termas a céu aberto, riacho, banho de cachoeira. Lugar especial. Dormimos numa casa de pedra, ouvindo água corrente.
Dia 3 (20/fev): de manhã, termas e sossego. Vimos um macaco na floresta. À tarde muita chuva, buracos na estrada, caminhões. Hotel em Rondonópolis, a capital do agronegócio. Pregados de cansaço, ignoramos o eclipse da lua e a renúncia de Fidel.
Dia 4 (21/fev): neblina, depois sol forte, mais caminhões e buracos. Retões com soja dos dois lados. Avestruzes, silos, colheitadeiras. Nuvens enormes. Em MS o asfalto melhora muito. Chuva forte no fim de tarde, ficamos parados quase 1h num posto. Hotel em Ribas do Rio Pardo (MS). Pizza no quarto.
Na seqüência: SP
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