Uma edificante história real do primeiro mundo: a cadeia alemã de supermercados Lidl está sendo denunciada por sindicatos e entidades de defesa dos direitos humanos por violar a intimidade de seus empregados, conta The Guardian. Microcâmeras e espionagem de ligações de celular faziam parte dos "métodos Stasi" - como alguns críticos se referiram, lembrando a antiga polícia secreta da Alemanha Oriental.
O enxerimento corporativo chegou ao ponto de investigar a vida amorosa das pessoas e limitar a ida ao sanitário. Na filial checa da Lidl, as mulheres só podiam se aliviar durante o expediente se estivessem menstruadas - mas pra isso, deviam usar uma faixa na cabeça que as identificasse. Os relatórios dos detetives da empresa chegam ao detalhamento de indicar em que parte do corpo ficam as tatuagens e o perfil dos relacionamentos pessoais:
"Seus círculo de amigos consiste principalmente em viciados em drogas".A Lidl tem mais de 7.500 lojas em 24 países. A empresa negou conhecimento do que ocorria na filial checa, mas admitiu que o controle era feito na Alemanha, não para monitorar a equipe, mas para "estabelecer possível comportamento anormal".
"Frau M queria fazer uma ligação com seu celular às 14h05... Ela recebeu uma mensagem gravada de que tinha somente 85 centavos no seu aparelho pré-pago".
Obrigar os outros a prender xixi e cocô é um bizarro conceito de normalidade.
[tks Pieter]
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