quinta-feira, 17 de abril de 2008

Asas do Desejo e a magia do cinema


Ontem reencontrei, na prateleira da locadora Première do Campeche, um dos filmes que foram fundamentais pra despertar minha paixão por cinema: Asas do Desejo, de Wim Wenders (1987).

Sinopse:

"Um anjo que tem por missão acompanhar o dia-a-dia de Berlim se apaixona por uma trapezista de circo, que faz com que ele fique em dúvida se deve ou não se tornar humano". (Adorocinema.com)
Já se vão mais de vinte anos que o vi na telona, no Cineclube do Centro Integrado de Cultura. Ele contribuiu pra me "cair a ficha" (faz tempo mesmo) sobre a força da sétima arte como meio de expressão. Depois o revi uma vez em videocassete, sempre com alumbramento. Lembro que fiquei impressionado com o uso alternado do preto&branco e da cor como recursos narrativos. E que linda a cena da trapezista. Desta vez deixei o DVD na prateleira por enquanto, à espera do momento propício pro flashback.

A Cassi, dona da locadora, comentou comigo que muita gente não entende quando ela diz que não gostou de Cidade dos Anjos (1998). Pudera. O remake de Hollywood, com Nicolas Cage e Meg Ryan, é fraquim - apesar de ter roteiro do próprio Wenders.