sexta-feira, 23 de maio de 2008

Esses fantásticos pára-quedistas do Google

Se você acompanha este blog, já percebeu que coerência temática e "monetização" estão longe das minhas prioridades (mas propostas interessantes serão avaliadas com carinho por nosso departamento comercial). Mesmo assim, brinco com a ferramenta Google Analytics, pelo prazer voyeur de acompanhar as estatísticas provocadas por minhas marolas aleatórias. Dá pra ver, por exemplo, que a Eslováquia ocupa o quinto lugar no ranking de acesso por países (Silvia e Eumano, cês passaram por aí?). Que 248 leitores me visitaram mais de cem vezes (como diz o ditado, amigo é aquele que te conhece e, mesmo assim, te ama). Que as crônicas da violência cotidiana e a lista de novos pecados estiveram entre os principais posts acessados (pecar nunca sai de moda). Mas o que mais me diverte é a lista de palavras-chave das buscas que levaram ao blog. Alguns incautos que aterrisam aqui via Google são fonte inesgotável de risadas.

Lamento, mas aqui você não vai encontrar dicas sobre sexo em Floripa, nem sexo internacional (diabo é isso?), muito menos a posição baião-de-dois. Também fico devendo fotos de cocô e xixi humano (que tal usar sua própria e abundante matéria-prima?). Este blog não tem fotos sensuais de Maria Rita, tampouco Maria Catarina nua. Nada sei sobre troca de casais em Cáceres ou sobre médicos de Santa Catarina que fazem aborto. Infelizmente não posso ajudar quanto a um artigo sobre polifonia na música Noite de Hotel de Caetano Veloso (deve ser fascinante). Não faço idéia de quais foram os candidatos indígenas nas eleições de 2006 em Santa Catarina. Opa, aqui posso ser útil: como lavar um gato em casa (molhe aos poucos).

As condições atuais da aurora boreal são uma incógnita pra mim (se alguém descobrir, me conte). O pintinho em forma de poesia? Desconheço (nem quero conhecer, por favor). Assim como não faço idéia do que seria um dispositivo para repelir gambás (esse aí deve estar com sérios problemas). Seu trabalho escolar vai levar nota zero, ô mandrião: me faltam frases criativas no combate à fome. Nunca escrevi sobre o fusca transformado no programa do Gugu (e espero nunca ter que fazer isso, mas a vida de jornalista é cheia de surpresas). Nem imagino quanto o Brasil fatura por ano com sabonete (deve ser uma informação estratégica da Casa Civil) e nada sei sobre toucas tipo rede (em caso de feiura, não adiantam muito). Fico devendo letras de valsa de casamento e o livro do Chapeuzinho Vermelho pra copiar. Se você caiu aqui de pára-quedas, agradeço pelas risadas. Aproveite a viagem.

p.s.: Pra rir mais um pouco, leia este post de Rafael Galvão, As alegrias que o Google me dá.