O leitor Elí de Araújo, do Rio Grande do Norte, me escreve sobre um livro engraçadíssimo e admirável do poeta Celso da Siveira, que li há muitos anos: Glosa Glosarum. Caso o editor a quem ele se refere - sem citar o nome - queira apresentar sua versão da história abaixo narrada, o espaço também está aberto. Pelo bem do público que ainda não conhece o escritor potiguar, espero que o impasse editorial se resolva e seja possível lançar novas edições dessa jóia rara.
Dia 06 passado você postou no blog substantivo plural, perguntando pelo Glosa Glosarum de Celso da Silveira. Celso, meu pai, faleceu em janeiro de 2005, deixando encaminhada a edição do Glosa. O editor, entretanto, publicou o livro sem o aval dos herdeiros, estando até hoje sem prestar contas, apesar de ter sido instado amistosamente, por diversas vezes, a fazê-lo. Lamentável porém verdadeiro. O mesmo editor, depois da morte de Celso colocou uma capa de extremo mau gosto no livro, que certamente meu pai recusaria. Além disso, editou mais recentemente, coletânea de poetisas do estado, onde incluiu minha mãe - Myriam Coeli - mais uma vez sem pedir autorização e sem prestar contas. Trata-se, como pode ver, meu caro Dauro, de um facínora das letras. Atenciosamente, Elí de A.
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