Terça à noite saí com quatro amigos dos tempos do jornalismo da URFN: André Alves, Luís Benício, Geider e Solino. Tomamos cerveja de trigo e comemos arrumadinho num bar de Petrópolis, perto da Cultura Inglesa, meu primeiro emprego. Muito legal rever essa turma.
Benício foi com a mulher, Joelma. Ele trabalha no TRT e edita um programa de gastronomia na tevê. O casal tem dois filhos. O mais velho, de 19, mora em Floripa e estuda na UFSC. Isso quer dizer que vamos nos encontrar mais vezes. Fazia mais de dez anos que a gente não se via.
André, poeta e contista de humor peculiar, também é funcionário público. Contou histórias engraçadas sobre o nepotismo e a vagabundagem nas repartições. Desde que saí de Natal a gente tem mantido contato esporádico por correio e e-mail. Foi com a mulher e a sogra (acho).
Geider viveu anos na França, casou com uma francesa e separou, tem dois filhos e mora num sítio na zona sul de Natal. Ele é editor e apresentador do telejornal do almoço na TV Cabugi, afiliada da Globo. Combinamos de um dia desses invadir seu sítio pra fazer festa.
Solino era da chapa de oposição do C.A. quando fazíamos política estudantil. Mas sempre tivemos um relacionamento civilizado, lembra. Chargista talentoso, largou o traço pra se dedicar à publicidade. Ah, o homem estuda japonês e tem dois blogs.
Falamos de muita gente, do rumo que tomaram nossas vidas ali e cá, de carecas e cabelos grisalhos, de ex-professores, de academia e mercado, dos espigões à beira-mar e o dilema natalense "desenvolvimento sustentável versus especulação", semelhante ao de Floripa...
Eles lembraram de um pacto que tínhamos combinado na faculdade em 84, de nos encontrarmos no ano 2000 ao pé da torre Eiffel em Paris (eu já tinha esquecido essa, mas não importa o lugar, sempre é tempo de se encontrar). Noite agradável embalada pela brisa. Preciso vir mais a Natal.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Paris, Natal
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