quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Aniversários da família: felinos

A Marli Henicka me lembra que hoje é aniversário da sua gatinha tricolor Lili Marlene. Três de setembro foi a data de nascimento estimada pela veterinária quando demos a bichana de presente pra ela e pro Acácio. Isso quer dizer que o Branquito, nosso gato p&b, também aniversaria. Eles são irmãos e apareceram juntos lá em casa há cinco anos. Branquito, apesar de castrado, continua rueiro e comemorou na farra. Está com a cara inchada e foi ao veterinário hoje. O doutor Gustavo disse que deve ter sido uma unhada de gato. Vai ter que entrar no analgésico e no antibiótico. Nada grave pra quem já fincou um anzol de atum na barriga (na época tive que sair às 10 da noite, no meio de um jogo do Brasil, atrás de um veterinário de plantão).

Como apreciador de gatos desde criança, há tempos sei que é balela essa história de os bichanos serem traiçoeiros, frios e desapegados. Tudo depende da maneira como forem criados. Se receberem carinho nos primeiros meses de vida - e depois também -, vão se tornar ronronantes criaturas amorosas. Se receberem pancadas ou nunca tiverem contato físico com gente, se transformam em feras - bem como os humanos, aliás. É curioso como cada animal tem personalidade distinta (a Giorgia, que cria três, e a Aline e o Gustavo são escolados nisso). O Branquito, por exemplo, adora me acordar às cinco da manhã pra que eu abra a porta pra ele sair. É meu despertador felpudo. Também é super apegado nas crianças, até sai pra passear com elas pela rua. E gosta de brincar (às vezes) com a nossa cachorra Tutu.

Ainda não comprei presente, acho que vou dar uma daquelas rações pastosas e caras que raramento compro. Mas o presente que ele mais aprecia é grátis e chega batendo as asas neste princípio de primavera que já se anuncia: os passarinhos. Todo ano, na época em que os penosinhos se reproduzem, ele abocanha vários desavisados enquanto ciscam no quintal. Às vezes conseguimos salvar alguns da boca dele, mas nem sempre. É a vida.