No dia 22 de agosto, o fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson estaria completando cem anos - ele morreu em 3 de agosto de 2004. Encontrei no Bitaites um link pra uma boa entrevista com o pai do fotojornalismo moderno, feita em 1996 pela jornalista e crítica de arte Sheila Leirner para O Estado de S. Paulo.
Inspirador de mais de uma geração de profissionais da imagem - e de uma legião de diletantes como é meu caso -, Cartier-Bresson detestava a celebridade e se considerava um libertário: "A notoriedade como fotógrafo é uma forma de poder que eu recuso".
A fotografia, como meio em si, não o interessava, e sim a vida e o meio imediato para transcrevê-la: "A máquina fotográfica é um caderno de croqui, é o desenho imediato, com a sensibilidade, a surpresa, o subconsciente, o gosto pela forma". Dizia também que fotografia não se aprende, que o contato excessivo com a máquina é a preguiça do olho.
No Google Images dá pra conferir uma ampla amostra do trabalho desse artista brilhante.
The Focus of a Monk
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By Leo Babauta As I write this, I’m on a long plane ride — I’ve written
many posts on planes and trains, and I find it actually much easier to
write this...
Há 10 horas
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