Esta semana revi Fargo (Joel e Ethan Coen, 1996), um dos filmes dos anos noventa dos quais tenho maior recall. Resumo da história, baseada em fatos reais: policial grávida de sete meses (Frances McDormand, brilhante) investiga uma série de homicídios. Tudo começou com o sequestro de uma mulher, encomendado a dois bandidos pelo próprio marido (William Macy, genial) pra tirar dinheiro do sogro rico. A fuga dá errado e o plano degringola. A paisagem é de um branco intenso de neve e frio.
O que à primeira vista parece mais um filme policial clichê se revela uma leitura criativa sobre a banalização da violência e as fraquezas humanas. Desta vez - não lembro se da primeira também - me chamaram a atenção os toques de humor sutil: o sotaque caipira dos policiais, a dificuldade de comunicação entre os bandidos - um deles (Steve Buscemi), sempre referido pelas testemunhas como um sujeito engraçado, ninguém sabia por quê -, os sentimentos de inferioridade, cupidez e insegurança do marido. Belo filme.
O Cinema está frenético? Um estudo científico sobre uma hipótese
perturbadora
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Uma vez, voltando de um evento científico, comentei não lembro se com o
Átila ou o Carlos Hotta que deveriam passar Cosmos, de Carl Sagan, na TV.
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Há 17 horas
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