Florianópolis, cidade linda, de nome tão feio, como quem mora aqui já sabe (ou devia), foi batizada assim em 1894 como homenagem de um deputado puxa-saco ao presidente Floriano Peixoto - então ainda bem vivo -, depois que ele mandou abafar a Revolução Federalista ao custo de quase 200 fuzilamentos na Fortaleza de Anhatomirim. Li hoje uma historinha jocosa também ligada ao nome do marechal. A fonte é a biografia Rubem Braga: um cigano fazendeiro do ar, de Marco Antonio de Carvalho. Braga a ouviu na infância, de um parente mais velho, e anos depois contou ao sobrinho Edson, que a revelou ao biógrafo:
Na campanha presidencial que colocou Floriano contra Custódio de Melo, em 1890, os partidários de Melo cantavam, nas ruas: "Floriano, Floriano, que nome horrendo/ começa cheirando, acaba fedendo". Mas seus adversários respondiam no mesmo tom: "Custódio, Custódio, que nome tens tu! / Acaba com ódio, começa com cu!"
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