Ontem à noite Miguel fraturou o antebraço numa das suas frequentes escaladas nos vãos das portas. Susto e correria - somos pais de primeira viagem quanto a ossos quebrados -, mas tá tudo bem. Foi uma "fratura benigna", disse o ortopedista. Nada que uma semana de tala mais três de gesso não deem jeito em nosso homem-aranha de seis anos. Natação e judô, naturalmente, ficam suspensos, mas as aulas continuam.
O atendimento na policlínica municipal 24 horas foi gentil e não muito demorado: em torno uma hora entre a espera, a consulta, a radiografia e o diagnóstico. O "pequeno"detalhe foi que, verificada a existência da fratura, não havia ortopedista de plantão pra resolver o caso! (talvez eles imaginem que as pessoas não quebram ossos durante a noite). Fomos encaminhados ao Hospital Infantil. Lá, às nove da noite, o movimento era intenso na emergência, com casos muito mais graves. Consultamos por telefone um amigo pediatra e ele nos indicou uma clínica particular de ortopedia no Santa Mônica. Do momento da queda até chegarmos em casa com Miguel medicado se passaram 3 horas e meia. Fico imaginando essa mesma peregrinação pra quem não tem carro nem plano de saúde e depende do transporte coletivo integrado da capital.
Nem todo mundo pode ser sua tia
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*Nem todo mundo pode ser sua tia*
Tia na verdade é um estado de espírito. Muito além do vínculo de
sangue , t...
Há 16 horas
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