domingo, 16 de agosto de 2009

Túnel do tempo: dois anos usando o twitter

Quinta-feira, 16 de Agosto de 2007

Agora com Twitter


Resisti um tempo, parte por birra, parte por preguiça. Mas finalmente hoje recebi um convite do Nando e resolvi testar o tal do Twitter, espécie de mini-blog e comunidade em que você conta aos amigos (ou ao mundo) em poucas palavras o que está fazendo ou pensando ou deixando de fazer. É a febre do momento entre os conectados. Dá pra atualizar de três maneiras - pelo saite do Twitter na web, por mensagem de texto no celular ou mensagem instantânea no Jabber ou GTalk. Também dá pra inserir um código pra mostrar as atualizações no blog, como fiz aí na coluna ao lado (Curtas). Minha primeira impressão é que o grande barato do Twitter é a mobilidade associada à facilidade de comunicação em comunidades. Me atrái isso do minimalismo das mensagens. Mas como eu uso pouco o celular e gosto de escrever posts telegráficos no blog, talvez seja pouco aproveitado e mesmo redundante. A ver.

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UPDATE 16.08.2009
Quando comecei a usar, era "coisa de geek". Agora o twitter já é capa de revista, tititi de tevê, moda entre os descolados, ferramenta jornalística e publicitária, passatempo no ônibus e nas filas, instrumento de trabalho colaborativo, palco pra performances poético-literárias e o que mais passar pela cabeça dos usuários. Conheci gente muito legal por meio das mensagens de 140 caracteres e passei a trocar mais ideias com vários amigos. Aparentemente o twitter tem grande potencial dispersivo, mas não acho que seja a ferramenta em si, e sim a necessidade humana de buscar experiências gregárias (e se expressar, obter reconhecimento etc.). Se vira compulsão, vai da pessoa se autoexaminar ou buscar ajuda pra ver o que tá ocorrendo. Nesses dois anos testei várias outras traquitanas na internet, mas a maioria passou batida e caiu no esquecimento. O twitter mostrou seu valor e tá aí, no cotidiano meu e de tanta gente. Pros novatos, minhas dicas básicas:

  1. Selecionar as pessoas que você deseja seguir. A qualidade da experiência depende em grande parte disso. Arrisque e petisque, mas não hesite em dar unfollow sem qualquer sentimento de culpa.
  2. Priorizar qualidade, não quantidade. É um complemento óbvio da dica anterior. Esqueça essa bobagem de popularidade.
  3. Ser você mesmo/a. Um dos piores tipos de chatos é o que quer parecer mais ixperrto do que é ou assume uma personalidade distinta da própria.
  4. Compreender o fluxo. Gosto da metáfora do rio. Os twits são as águas correndo. Impossível abraçar tudo. Deixe fluir, sem estresse pelo que "perdeu". Se for importante mesmo, você vai terminar sabendo.
  5. "Escutar" mais, "falar" menos & melhor. Autoexplicativo.
  6. Experimentar. E ver se essas dicas são válidas mesmo. Não dá pra sair acreditando em qualquer um... :)