Fanto e Branquito se encaram na porta da cozinha, bem na fronteira entre seus territórios. O v-se-pod, aparelho tradutor de gatês e cachorrês, estava ligado e captou a conversa:
- Te pego aqui fora!
- Sai pra lá, cabeção!
- Pulguento!
- Bacurim!
- Capacete de carvão!
- Boca mole!
- Projeto de tamborim!
- Vampiro brasileiro!
- Vou te botar pra correr, coelho.
- Quero só ver, marrento.
Dois minutos depois, cada um tava sossegado no seu canto, um sonhando com ossos recheados de tutano, o outro com passarinhos crocantes.
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Jornalistas não publicam tudo o que sabem. Pode parecer chocante, mas é
verdade, e nem sempre isso é um problema. Como tem acesso a muitas
informações, o r...
Há 8 horas
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