quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Seis segredos

Costumo deletar sem pena as correntes que recebo. Mas vou abrir exceção pra este desafio de Solino, que contribui pro meu autoconhecimento pessoal de mim mesmo: contar seis coisas sobre minha vida que ninguém ou pouca gente conhece. Deixo as confissões escabrosas pra revelar aos mais íntimos em alguma improvável balada movida a tequila em conjunção astral favorável. Se seis leitor@s resolverem dar seguimento à corrente, estarei livre da mardição e vamos nos conhecer melhor.

  1. Aos cinco anos pulei a janela do quarto onde meu primo taxista tirava uma soneca e peguei dez centavos do bolso dele. Foi o começo e o fim de minha carreira criminal.
  2. Aos dez anos, um colega me agrediu com uma rasteira e não revidei. A decepção foi maior que a dor. Eu achava que o filho da puta era meu amigo.
  3. Aos 14, me apaixonei por uma menina da escola e confidenciei a um colega. O canalhinha contou pra ela e paguei o maior mico. Passei a escolher melhor os amigos.
  4. Já fiquei dois meses isolado, pintando aquarelas e achando que tinha pirado. Depois rasguei tudo e toquei pra frente. As belas artes não perderam nada.
  5. Na borda de um fiorde de 600 metros de altura, tive uma vertigem-epifania sobre o poder do meu livre arbítrio.
  6. Já tive pelo menos duas evidências fortes da existência de fenômenos paranormais. Sem contar as sincronicidades.
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UPDATE: Maurício acha que o #6 rende um novo post. É, pode ser. Também acho que o 4 e o 5 rendem. Uma hora dessas eu conto.