Costumo deletar sem pena as correntes que recebo. Mas vou abrir exceção pra este desafio de Solino, que contribui pro meu autoconhecimento pessoal de mim mesmo: contar seis coisas sobre minha vida que ninguém ou pouca gente conhece. Deixo as confissões escabrosas pra revelar aos mais íntimos em alguma improvável balada movida a tequila em conjunção astral favorável. Se seis leitor@s resolverem dar seguimento à corrente, estarei livre da mardição e vamos nos conhecer melhor.
- Aos cinco anos pulei a janela do quarto onde meu primo taxista tirava uma soneca e peguei dez centavos do bolso dele. Foi o começo e o fim de minha carreira criminal.
- Aos dez anos, um colega me agrediu com uma rasteira e não revidei. A decepção foi maior que a dor. Eu achava que o filho da puta era meu amigo.
- Aos 14, me apaixonei por uma menina da escola e confidenciei a um colega. O canalhinha contou pra ela e paguei o maior mico. Passei a escolher melhor os amigos.
- Já fiquei dois meses isolado, pintando aquarelas e achando que tinha pirado. Depois rasguei tudo e toquei pra frente. As belas artes não perderam nada.
- Na borda de um fiorde de 600 metros de altura, tive uma vertigem-epifania sobre o poder do meu livre arbítrio.
- Já tive pelo menos duas evidências fortes da existência de fenômenos paranormais. Sem contar as sincronicidades.
UPDATE: Maurício acha que o #6 rende um novo post. É, pode ser. Também acho que o 4 e o 5 rendem. Uma hora dessas eu conto.
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