Bacana essa notícia da Agência Brasil: comunidades do Maranhão vão ter acesso à internet alimentada por energia solar. Sou fascinado pelas fontes alternativas de energia como solar, eólica, das ondas. Se eu fosse engenheiro ia me dedicar a isso. Em 1998 Laura e eu estivemos numa comunidade de seringueiros em Rondônia, perto da fronteira boliviana, a Reserva Extrativista do Rio Cautário. Foram dois dias extraordinários subindo o rio numa lancha "voadeira", no meio da mata fechada, num lugar tão remoto que fazia divisa com terras de índios ainda não-contactados.
Uma das casas onde pousamos era a única em toda a reserva onde havia luz elétrica. Lá funcionava um rádio amador movido a energia solar, que também alimentava uma lâmpada de 25 watts. Graças à doação de uma ong norueguesa, eles tinham esse meio de comunicação com outras comunidades de toda a Amazônia. São soluções simples, relativamente baratas e que fazem a diferença na vida das pessoas.
terça-feira, 31 de outubro de 2006
Rede movida a sol
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