Um poeminha cometido na sala de espera do dentista, há três anos e pouco.
Agenda cheia
Dezesseis de fevereiro
dia de broca e agulha
dentista de manhã cedo
e à tardinha acupuntura
Não carece espernear
nem adianta ter medo
o que tem que bater bate
o que tem que furar fura
Tenho é que agradecer
os avanços da ciência
que conserva meus molares
pra roer a rapadura
Graças à odontologia
e à medicina chinesa
ganho bônus na disputa
com aquela que não tem cura.
Fevereiro de 2005
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