Os professores Steve Kluge, Drew Patrick e Eric Fermann, de New York, criaram um manual [in English; também disponível pra impressão em pdf] para planejar e criar aulas de ciências com o Google Earth. Sou um entusiasta do uso educacional - e lúdico, claro - desse programa. Eles apontam pelo menos três maneiras - e citam vários exemplos - de como o GE pode ser empregado para tornar as aulas mais interessantes:
- Como ferramenta de demonstração. Pode-se organizar tours em que os estudantes "voam" de um ponto a outro do planeta, com uma pequena pausa em cada parada. Várias camadas fornecidas pelo programa (terremotos, vulcões etc.) podem ser ativadas para ilustrar pontos chave com uma narração oral em cada parada.
- Como suplemento para atividades de laboratório previamente estabelecidas. Por exemplo, os alunos podem construir manualmente o perfil de um rio para entender como ele é afetado por cachoeiras e represas. Um "passeio" da nascente à foz vai ajudá-los a reconhecer o que fizeram com papel e caneta.
- Como atividade orientada pela tecnologia. A construção cuidadosa de roteiros com perguntas inseridas diretamente nos locais do mapa possibilitam aos alunos fazer uma viagem de campo virtual, contextualizada com materiais adicionais como descrições, fotos, hiperlinks etc.
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