Nesta quinta, abri uma caixa de slides que meu irmão André guarda em sua biblioteca. São mais de 500 fotos de família, a maior parte do tempo em que vivemos no Amazonas - finalmente vou poder provar com imagens aquela minha história de que criamos um bicho-preguiça em casa. Há também muitos momentos cotidianos da minha infância e da dos irmãos: escola, casa, viagens de barco, festas juninas na nossa rua em Natal, Copa de 1982... Uma preciosidade, mergulho em cores na história familiar das últimas quatro décadas. Selecionei umas cem fotos pra primeira fase do esforço de digitalização.
À noite saí pra jantar com dois grandes amigos do tempo de colégio Marista, Henio e Jodrian. O tempo voou enquanto secávamos duas garrafas de vinho tinto e degustávamos pastéis de camarão com arrumadinho. Muitas lembranças comuns de fatos triviais e importantes, umas complementando as lacunas das outras. Em certo momento, Jodrian me surpreendeu com um envelope. Lá de dentro, tirou um conto datilografado por mim em 1981 ("O caso Ernesto") e dedicado a ele, com um agradecimento pelas sugestões de mudanças no enredo. Fiquei surpreso, eu não me lembrava mais de ter escrito aquilo. Pelas linhas que li rapidamente, na época eu estava influenciado por Allan Poe. Em breve vou publicar o conto aqui na íntegra.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Pérolas do passado
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