O irmão do Fabrício - não sei o nome - enviou uma bela mensagem de resposta ao e-mail dele, que o Fabrício compartilha com a gente e tomo a liberdade de reproduzir aqui, já que nem todos clicam no link dos comentários:
(...) O que eu sei é que após viver por um tempo num lugar onde o HUMANO é a medida das coisas, fica difícil voltar para um lugar (qualquer que seja, Florianópolis, Rio de Janeiro, Cidade do México, Pequim, etc.) em que o HUMANO é a moeda de troca para outras coisas: corruptelas, estelionatos, sequestros, mais-valia abusiva, etc. E o pior de tudo é ver que a morte está banalizada não só pelos assassinos, mas pela imprensa, pelos leitores, pela polícia que, por exemplo, quando descobre que a vítima supostamente tinha envolvimento com o tráfico, acha que está tudo bem, que não merece a devida investigação, que foi uma limpeza. Isso é eugenia em pleno século XXI. A VÍTIMA FOI MORTA COM UM ANIMAL, EM PLENO CENTRO DE UMA CIDADE, COM DIVERSAS PESSOAS ASSISTINDO O SACRIFÍCIO E, NO OUTRO DIA, ACHANDO NORMAL TOCAR SUAS VIDAS COMO OUTRORA. Perdemos a dimensão do HUMANO. Isso eu não tenho dúvida. Agora o que eu não quero é assumir que somos todos BESTAS.
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