Depois de 12 dias zanzando entre São Paulo, Ceará e Rio Grande do Norte, hoje às 11h15 cruzei a ponte de acesso a Floripa e tive aquela gostosa sensação de voltar pra casa. É um privilégio ser ao mesmo tempo nordestino e me sentir catarina.
De sexta até hoje peguei dez transportes pra chegar: ônibus de Natal pra Mossoró > táxi alternativo pra Baraúna > mototáxi pra divisa RN/CE > carona de caminhão até Russas > ônibus pra Fortaleza > avião pra Guarulhos > ônibus pro Terminal Tietê, SP > ônibus pra Curitiba > ônibus pra Floripa > carro pra casa.
Ah, Norberto, arrumadinho é uma comida típica nordestina. Não confundir com escondidinho, outra comida típica de lá. Não faço idéia de como se prepara, mas os dois são bons. Podem ser de carne de sol, de camarão, de queijo...
Falando em comida, trouxe duas delícias: doce de buriti (uma palmeira do Maranhão, Piauí e Ceará) e geléia de cupuaçu, um néctar dos deuses. Em Natal procurei sequilho, mas só encontrei num lugar e não tava muito bom. É um biscoito branquinho, delicioso, tradicional do Vale do Seridó, no RN.
Adorei as mini-férias. Eu precisava ir, não só como um refresco pra cabeça, como pra lidar com algumas questões famíliares. Tive a chance de rever amigos com quem não tinha contato havia mais de vinte anos, saborear os sotaques de minha infância e adolescência, conhecer gente nova.
Dez dias são pouco pra descansar. Por outro lado, são uma eternidade pra quem tá longe dos amados. Cá estou. E nem dei pra vocês leitores as férias prometidas... Não tenho culpa se até o sertão já tá conectado.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
De volta à Ilha
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