Frank remexeu nos guardados
dele e encontrou esta foto. Nós
dois magrinhos em 1986 ou 87.
Num carnaval em Laguna, acho.
terça-feira, 31 de janeiro de 2006
segunda-feira, 30 de janeiro de 2006
O nome dele é...
Bruno
~
Diz aqui:
Significa moreno, escuro e indica uma pessoa calma e diplomática, que consegue tudo o que deseja pela capacidade de convencer, nunca pela força. A liderança que revela vem mais da sua capacidade de analisar corretamente cada situação do que de um talento inato.
[acrescento, como bom pai coruja, que este Bruno tem inúmeros talentos inatos em sua carga genética]
Outra explicação curiosa na versão em castelhano do mesmo site:
Nombre de origen germánico: brun, “oscuro”, o brunne-brunja, “coraza”. Este es el nombre del multimillonario Bruno Díaz que encarna a Batman para salvar a ciudad Gótica de los villanos.
Chuck Norris que se cuide
Comentário da Laura:
"Chuck Norris é o Seu Lunga do cinema".
Seu Lunga, pra quem não conhece, é o homem mais zangado do mundo. O cearense existe de verdade, mora em Juazeiro do Norte e suas histórias ganharam corpo no anedotário popular.
~
Seu Lunga foi ao barbeiro cortar o cabelo. Já ia embora quando um abestado que entrava fez uma pergunta pra lá de inocente:
- E aí seu Lunga, cortou o cabelo?...
O rei do mau humor respondeu de pronto:
- Não, seu nojento, só tirei pra lavar!
~
De noite a mulher de Seu Lunga falou, agoniada:
- Lunga, tá me dando uma coisa...
E ele, brabo:
- Pois recebe!
- Mas é coisa ruim, homem.
- Pois então devolve!
31a. semana
As contrações de Braxton já começam a preparar o corpo da gravidinha pro nascimento do baby. É uma espécie de ensaio geral.
Frase de filme
"Prêmio é que nem hemorróidas: um dia todo bundão ganha".
A escritora Sarah para seu editor em Swimming Pool, (À beira da piscina) de François Ozon.
~
Bem legal o filme, aliás. É sobre uma escritora de suspense em crise de criatividade e a filha mimada do seu editor, numa casa do interior da França. Se eu tivesse que resumir o movimento da narrativa em duas frases, diria: "Nem tudo é o que parece". E "preste atenção até o final".
Frase da vez: a verdade de cada um
"A compreensão da verdade é conquista individual; não queira impô-la a ninguém..."
Odilon Fernandes, em Do Outro Lado do Espelho, de Carlos A. Baccelli, pelo espírito Inácio Ferreira.
[via Leonardo]
sábado, 28 de janeiro de 2006
sexta-feira, 27 de janeiro de 2006
Fatos sobre Chuck Norris
Recebi por e-mail de algum anônimo desocupado e selecionei alguns.
- As lágrimas do Chuck Norris curam câncer. Mas ele é tão mau que nunca chorou. Nunca.
- Chuck Norris não dorme. Ele espera.
- Se você pode ver Chuck Norris, ele pode ver você. Se não não pode ver Chuck Norris, você pode estar apenas segundos longe da morte.
- Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.
- Na última página do Livro Guiness está escrito que todos os recordes do mundo pertencem a Chuck Norris, e aqueles que são listados no livro são simplesmente o mais perto que alguém já chegou.
- A Grande Muralha da China foi originalmente construída pra impedir o Chuck Norris de entrar. Ela falhou miseravelmente.
- Chuck Norris vendeu sua alma ao diabo para ter seu visual e suas habilidades incomparáveis de artes marciais. Pouco tempo depois de a transação terminar, Chuck deu um roundhouse kick na cara do diabo e pegou sua alma de volta. O diabo, que aprecia ironia, não conseguiu ficar bravo e admitiu que deveria ter previsto isso. Eles agora jogam pôquer toda segunda quarta feira do mês.
- Chuck Norris uma vez comeu 72 quilos de carne em uma hora. Ele passou os primeiros 45 minutos fazendo sexo com a garçonete.
- Chuck Norris tem duas velocidades: Andar e Matar.
- Quando Deus falou "Que se faça a luz!" Chuck Norris disse "Diga 'por favor'".
- Chuck Norris não lê livros, ele os encara até conseguir toda a informação que precisa.
- Chuck Norris não não tem um forno ou microondas, pois a vingança é um prato q se come frio...
Brega e internet
Quem dá o bizu é Zé Dassilva. A música brega já se inspira na internet. Nesta aqui o cara pede pra mulher apagar o nome dele do Orkut e do MSN e adicionar o outro.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006
Mais obras
A operação tapa-buraco digital continua. Haloscan e LastHalo são as mais novas turbinas gratuitas deste blog. O primeiro substituiu o esquema padrão de comentários do Blogger. Fiz a mudança pra poder incluir um javascript aí no alto da coluna da direita e mostrar a lista dos comentários mais recentes (LastHalo é dica do Magrão, que por sua vez viu a ferramenta no blog do jornalista Jorge Pontual, New York On Time). Ganhamos em interatividade, mas o lado chato é o sumiço dos comentários já feitos no sistema antigo. Bem, pra compensar, que tal você dar mais pitacos por aqui? ;)
Quadrinhos e a guerra suja
A tortura de prisioneiros iraquianos por soldados americanos foi transformada em história em quadrinhos por Joe Sacco, jornalista e cartunista com trabalhos sobre regiões de conflito como a Bósnia e os territórios palestinos. O conteudo sobre o Iraque tá no site do inglês The Guardian - gratuito, em pdf.
terça-feira, 24 de janeiro de 2006
Nome aos tubarões
A ONG "Olho Público de Davos" reúne diversas organizações não-governamentais suíças e seleciona as "companhias que claramente ilustram o aspecto negativo da globalização econômica". Entre as 25 empresas selecionadas este ano estão a gigante suíça agroalimentar Nestlé.
Notícias de Caracas
Algumas fontes alternativas pra você se informar sobre o Fórum Social Mundial:
Agência Carta Maior Agência Pulsar Agência CUT FSM Venezuela Minga Rits
Miguelices: estações
Ontem no fim da tarde, Miguel e eu estávamos na janela do quarto, olhando a chuva no quintal. O dia virou noite e o vento balançava forte as folhas das árvores. Aí ele comentou:
- Eu acho que já é inverno.
30ª semana
O líquido amniótico que protege o bebê está em quantidade suficiente para proteção contra choques e para que não se sinta apertado e incomodado pelas contrações, que já começam a trabalhar o útero para o parto normal. O bebê se mexe bastante, às vezes até levando ao aparecimento de dores no abdomematerno. Dorme e acorda, períodos de sono e de vigília, que preferencialmente são, dormir de dia e acordar à noite. Pesa 1.400 g e mede 40 cm.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
Um dia
Praia do Campeche, mei da tarde. Aguaceiro de verão, arrepio. Guarda-sol vira guarda-chuva. Aí o tempo abre. Mar frio e gostoso, mergulho a jato. Picolé de coco. Papo com amigos, sem relógio. Gaivotas. Filho correndo e brincando ca amiguinha. A bela mulher barriguda de perfil. Depois chocolate quente e mais papo. Casa, banho morno. Cama, sonhos leves como algodão doce. E lá se foi mais um domingo de janeiro.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2006
A graça de Maria
Esta semana vi o premiado Maria Cheia de Graça, dirigido pelo americano Joshua Marston e protagonizado pela estreante - também premiada - atriz colombiana Catalina Sandino Moreno. Filmão bem bão, falado em um castelhano gostoso de ouvir. Mulher jovem e linda engravida do namorado em cidade do interior da Colômbia, mas eles não se amam. Sem grana, ela decide virar mula de traficantes. Engole umas 60 cápsulas da branca e embarca - "premiada" - num avião pros States. Na aventura conhece outras mulas e passa por várias peripécias.
O roteiro nasceu de pesquisa com personagens reais e foge dos estereótipos criados pela máquina de Hollywood. Na maior parte do tempo, a violência é mais simbólica que explícita: o chefe do tráfico tem ar de paizão protetor, os dois bandidos em NY são meio inseguros. Maria não é completamente boa nem má e tem liberdade pra escolher seus caminhos.
A história também ajuda a combater os preconceitos contra os imigrantes colombianos nos Estados Unidos. E critica a equivocada política de guerra às drogas do governo americano, ao mostrar um lado social que poucos conhecem. Pra completar, os atores - a maioria principiantes - dão conta do recado. Bons motivos pra conferir. Mais um: Catalina foi apontada por uma revista como uma das cem mulheres mais bonitas do mundo em 2005. Se quiser ir além nos bastidores, veja também os comentários do diretor. 96/100.
Virtual Karma - Web 2.0
Este blog traz uma lista de sites com aplicações da Web 2.0, a nova tendência da internet, que é dispensar o uso de software instalado no micro. Dica do Nando. Aliás, peguei o link por meio de uma dessas aplicações, que ele e eu usamos: o Del.icio.us, um bookmark colaborativo - veja na coluna aí do lado.
Anedotário político 2006
Essa é do Tomate no Escambau:
— Que barba é essa, rapá? Resolveu começar o ano de visual novo?
— Que nada! Em 2006, é tudo pêlo social...
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
terça-feira, 17 de janeiro de 2006
Foto da vez: gato em Nápolis
Encontrei por acaso no Flickr esta bela foto de um gato italiano, tirada por Eti. Impressionante a semelhança com meu gato Branquito, eles podiam ser gêmeos!
segunda-feira, 16 de janeiro de 2006
Cambalhota no Caribe
O blogue Cambalhota tá de volta. Confira aqui as histórias de viagem de Caio a Cuba. E fotos lindas como esta.
Um dia na Lagoa
Certos dias de verão em Floripa reservam aos viventes a mais genuína satisfação por simplesmente ser e estar. Ontem, a convite dos amigos Matosinho e Joana, de São Paulo, meu sogro Augusto e eu fizemos um delicioso passeio de barco pela Lagoa da Conceição. A idéia era ir até o mar, mas mudamos de rota porque o vento tava meio forte. Percorremos o canal da Barra até quase a foz e retornamos pra um cantinho abrigado do vento, ao lado de um morro verde e rochoso perto da praia Mole. Nadamos e boiamos até o sol se pôr. A água tava irresistível, morna e envolvente como um útero. Os donos do barco Ondança, o suíço Dieter e a holandesa Ana, são um simpático casal de viajantes de bem com a vida, com muita história pra contar. Eles fazem passeios diurnos e noturnos com saída no final da avenida das Rendeiras. Também fretam o barco pra charter até as ilhas próximas.
As histórias de Zuenir
Acabo de ler Minhas histórias dos outros, de Zuenir Ventura. Com texto fluente e coloquial, ele passeia por alguns acontecimentos marcantes do século 20 que testemunhou como jornalista. Também conta anedotas curiosas de bastidores e pequenos grandes dramas do cotidiano. Eu já gostava muito do trabalho dele. Depois de ler a última história do livro - um relato corajoso e íntimo que envolve sua vida familiar -, minha admiração vai além do profissional: Zuenir é um homem de generosidade ímpar. Ele conta como rompeu com um dos princípios do jornalismo - o de não interferir nas histórias que cobre - ao adotar um menino acreano que foi testemunha-chave de acusação no caso Chico Mendes. O ato de amor que salvou a vida do menino provocou conseqüências inesperadas. Mais não conto pra deixar você com vontade de ler. As crônicas do autor de Cidade Partida e de 1968, o ano que não terminou podem ser lidas em No Mínimo.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2006
Floripa em cinco sentidos
Mais uma das minhas listas...
Tato. O primeiro vento frio do outono.
Olfato. Maresia com cheiro de mata.
Paladar. Ostra natural.
Visão. Fim de tarde na praia.
Audição. O charmoso e às vezes incompreensível sotaque açoriano.
E a sua?
O fim de uma era
A Nikon anunciou ontem que planeja parar de produzir a maioria de suas tradicionais câmeras com filmes e se concentrar na fabricação de câmeras digitais.
Qualé a primeira coisa que lhe vem à cabeça quando lê esta notícia?
quinta-feira, 12 de janeiro de 2006
Vinte anos de Floripa
Escrevo de um ciber em Brasília. Mas não é sobre o planalto central que quero comentar hoje, e sim sobre uma efeméride pessoal. Há exatos vinte anos, mais ou menos a esta hora da manhã, começou meu caso de amor com Floripa. Eu tinha dezenove anos, onze meses e dezenove dias. Desembarquei na rodoviária Rita Maria, de um ônibus que vinha do Rio de Janeiro - uma das escalas na longa viagem que começou em Natal.
Como tantos acontecimentos em minha vida, o acaso e o improviso contaram muito. O plano original era ir pro Caribe e pra França, de carona num veleiro francês, mas terminei indo de caminhão na direção oposta. Meus amigos velejadores - dois irmãos e a mulher de um deles - fizeram o convite pra rachar trabalho e despesas, mas os planos mudaram quando os reencontrei na Marina da Glória, no Rio. O casal tinha se separado, a moça voltara pra Paris e os irmãos decidiram continuar descendo até Buenos Aires. Abandonei o barco (aliás, até hoje enjôo no mar) e o sonho adolescente de aventurar o subemprego na Europa.
Resolvi passar férias em Floripa, pra onde minha família tinha acabado de se mudar - minha mãe ia fazer mestrado em enfermagem. Eu pouco sabia da cidade, a não ser que era uma ilha oceânica, bonita, pequena, conhecida pela qualidade de vida. Foi um alumbramento! Me apaixonei à primeira vista e, como já tinha botado na cabeça nômade a decisão de ir embora de Natal, pensei: por que não? A decisão foi rápida. Em pouco tempo eu já tinha trancado a faculdade de jornalismo na Federal do Rio Grande do Norte e estava frequentando o curso de jornalismo da UFSC como aluno ouvinte, enquanto tentava uma transferência.
Da janela do apartamento que dava vista pra Baía Norte, chorei de saudade dos amigos maravilhosos que ficaram em Natal, pelo que foi bom e não ia mais ser. E - pressentia - pela transformação radical que a minha nordestinidade ia passar dali pra frente. Dores do amadurecimento, frio na barriga com as conseqüências da escolha. Aos vinte anos de idade eu abria um novo capítulo na vida, que iria transformar meu sotaque - de onde ele é hoje? -, ampliar meus horizontes profissionais e definir a existência de pessoas ainda por nascer.
Seis meses depois eu conseguia a matrícula em definitivo e começava a trabalhar em jornalismo como revisor do jornal O Estado, a convite do amigo-irmão Frank Maia. Mais outros seis meses e minha família retornava a Natal - a mãe desistiu do curso -, ficando em Floripa eu e mano André, que estudava Direito. Daí experimentei a solidão, depois conheci um montão de gente, virei repórter de polícia e de geral, estive em festas malucas, sofri com o inverno, curti altos verões, peguei caronas pelo interior catarinense e muita, muita coisa aconteceu.
Quase todo ano eu retorno ao Nordeste, de férias, mas não mais voltei a morar lá - com exceção de oito meses entre 1990 e 91, por ocasião da morte da minha mãe, quando ancorei em Ponta Negra pra apoiar a família e escrever meu projeto de conclusão de curso. Floripa virou minha casa, o ninho acolhedor e porto seguro. Na Ilha fiz descobertas maravilhosas no amor, na literatura, no cinema e nos bares. Peguei estradas, cruzei fronteiras, ri muito, passei apertos e cresci. Saí e voltei - Natal, Manaus, Rio -, sempre recebendo acolhida generosa. Encontrei minha amada, gerei dois meninos barrigas-verdes. E fui ficando, por decisão explícita.
Nunca me arrependi da migração voluntária. Eu não seria o que sou hoje sem aquele passo. Vinte anos depois, as lembranças me voltam como uma força da natureza, caóticas e belas. Na manhã daquele 12 de janeiro de 1986, intuí que os novos tempos podiam ser tudo, menos tediosos. Assim é.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2006
28ª semana
Com peso de 1100 g e comprimento de 37,1 cm. O bebê está se desenvolvendo no sentido de adquirir peso, maturidade do sistema nervoso, maturidade do sistema respiratório. Em termos de órgãos estão todos formados, só falta aperfeiçoar. Teoricamente é um bebê viável. Ele se coloca na posição de nascimento.
terça-feira, 10 de janeiro de 2006
Miguelices: papo de bicho
- Miguel, o que é minhoca?
- É aquela que se mexe e não tem mão.
- Que bicho você é hoje?
- Sou o tubarão ondulante.
Do outro lado
Andam me citando na Malásia... Como é mesmo aquela história de que o bater de asas de uma borboleta aqui pode causar uma avalanche no Himalaia?
Expo Frank
Exposição do Frank.
De 10 a 20 de janeiro
no Shopping Cidade
das Flores, em Joinville.
Sei, sou suspeito pra
falar, ele é meu amigo
há vinte anos. Mas vai
lá que o cara é fera.
Artista gráfico brilhante
e um dos melhores
chargistas do Brasil.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2006
Maria Rita nua
A edição da Bizz de dezembro/2005 traz uma entrevista exclusiva com a cantora Maria Rita - filha de Elis Regina, é inevitável dizer -, feita pelo Emerson Tomate Gasperin. Um perfil afiado.
Ela bebe, fala palavrão, se exalta. Em um de seus arroubos, estica o braço e deixa escapar o ideograma no pulso esquerdo. Pergunto o que significa. “Luz”, responde. Sentada à minha frente, Maria Rita contraria a imagem que a gravadora, a imprensa, os amigos e ela própria alimentam sobre Maria Rita. Como essa mulher pode ser a mesma “cantora que não dá uma declaração sem estar cercada de assessores”? A mesma “menina tímida cujo talento foi mantido em segredo por esses anos todos”?Ela parece tão... à vontade. Tanto que, só para sacanear, duvido da explicação para a tatuagem. Alego que pode ser qualquer coisa que o tatuador inventou. Espero um sorriso de retribuição, um olhar aquiescente; tudo menos uma mina que entre no espírito e emende, aos risos: “Como a piada do bebum que foi fazer uma tatuagem e o tatuador desenhou um pau nas costas dele!”.
A íntegra tá no Escambau. Se quiser ver as fotos e ler na cama, compra a revista. Os caras merecem.
O som de Pernambuco
Ouvindo: Abissal e os caboclos envenenados. Cascabulho. Chão e Chinelo. Godê Pavão. Sagrana. Renata Rosa. Siba. Tiné. Gaspar. Cordel do Fogo Encantado. Mestre Salustiano. Mestre Ambrósio. Quinteto Armorial. DJ Dolores.
Pérolas da música pernambucana - boa parte, do Agreste -, com ecos distantes de terras árabes. Presente do Raulzito, amigo carioca com alma recifense a quem tive a honra de hospedar nesta virada de ano.
Ah, aproveita e confere no blog dele (Puxadinho) o relato das suas breves férias na Ilha. E uma bela foto de Floripa, por Walter Firmo em ensaio com câmera digital.
A palavra é...
...revitalização.
Tá na moda. Seja do rio São Francisco ou de qualquer coisa, mesmo que do reino mineral. É o caso daquela placa em frente ao cemitério do Itacorubi, que faz propaganda da revitalização do asfalto da SC-401. Do jeito que passa carro por ali, logo vão precisar ressuscitá-lo.
Vento Suli
Você tem histórias, lendas, causos relacionados ao Vento Sul em Floripa? Compartilhe aqui.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2006
O livro da vez
Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios, de Marçal Aquino, foi o livro que me conquistou no finzinho de 2005. É o primeiro que leio dele, mas já tinha visto os filmes Os matadores, Ação entre Amigos e O invasor, adaptados de originais de Aquino e roteirizados pelo próprio. O romance - uma "história de amor desajeitada", como define o autor - foi escrito à mão em oito cadernos universitários. Conta da paixão de um fotógrafo paulista por uma mulher casada. A narrativa se passa numa cidade do Pará onde há conflitos entre garimpeiros e uma mineradora. Suas frases curtas, precisas e cinematográficas envolvem a gente do começo ao fim. 95/100.
Miguelices: além da retórica
- Mãe, sabe o que eu quero?
- O que, meu filho?
- Não sei.
~
p.s.: Bem se vê que o filho de nordestino já tem fala catarinense. Ou diria "Sei não".
O 'ranking do bem' das corporações e o clima
A revista Business Week, The Climate Group e uma comissão de especialistas fizeram um ranking das empresas que mais contribuíram para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Foram levados em consideração o faturamento e os esforços de gerenciamento de temas ambientais nos últimos dez anos.
Lidera a lista a DuPont, seguida da BP (British Petroleum) e da Bayer. Em quarto lugar vem a BT (British Telecom), à frente da Alcoa e da IBM. A sétima posição é da Catalyst Paper. Em oitavo vem a STMicroelectronics, em nono a 3M e em décimo a Iberdrola.
Mais aqui
quinta-feira, 5 de janeiro de 2006
Aceite virgen
Serginho viajando
Serginho Severino botou o pé na estrada com seu pai e tá neste momento rumando pro deserto do Atacama numa Defender. A gente se viu uns dias antes da largada e botei a maior pilha pra ele criar um blog de viagem. Aí está.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2006
Os donos do mundo: corporações 2005
Em 2004, as 200 maiores multinacionais do planeta concentravam 29% da atividade econômica mundial, dominando o mercado através de oligopólios de propriedade intelectual. A Wal-Mart é a vigésima economia do planeta. Devido a condições laborais e preços tão baratos que as maquiladoras miseráveis de Bangladesh não conseguem superar, 80% das 6 mil fábricas que abasteccem a empresa estão na China. Entre 2003 e 2005, as 10 maiores indústrias de sementes saltaram do controle de um terço do comércio global para a metade de todo o setor.
Em agrotóxicos, as 10 principais fazem 84% das vendas globais. As 10 maiores farmacêuticas controlam 59% do mercado. As 10 maiores empresas biotecnológicas são apenas 3% da totalidade desse tipo de empresas, mas controlam 73% das vendas. As processadoras de alimentos e bebidas controlam 24% do mercado global e recebem 36% dos lucros das 100 maiores. Os dados estão neste artigo de Silvia Ribeiro, do Grupo ETC, que monitora as atividades das corporações globais.
terça-feira, 3 de janeiro de 2006
Bem-vindo 2006!
Os últimos dez dias foram de desplugamento total da internet. Não cheguei nem perto de computador. Delícia!
~
Hoje encontrei uns 400 e-mails me esperando. Noventa por cento, lixo.
~
Estivemos em ótima companhia. Papai veio do Ceará, mano Leo de São Paulo e Raulzito do Rio. Raul continua curtindo janeiro.
~
Dia 30, churrasco em Ingleses pra comemorar o casório de Gabriela com o canadense Mike. Revi uns figuras que eu não avistava há mais de dez anos.
~
O reveião foi massa: festinha na casa da família de Aline e Gustavo na bela Solidão, praia no sul da Ilha. Rodeados de gente boa e alto astral.
~
Dia 1º, passeio de barco à Costa da Lagoa. Tudo ótimo até o retorno. De noite uma intoxicação alimentar me pegou de jeito, acho que foi um pastel de camarão. Ontem passei o dia no estaleiro, purificando o organismo. Fui salvo pelas santas folhinhas de boldo que temos no quintal.
~
Bem-vindo, 2006! Com altos e baixos desde o princípio. Um ano que tem todos os ingredientes pra ser um dos mais interessantes do século.